Antecipar-se aos incidentes e aos ataques é fundamental para sobreviver em um cenário de alto volume de ameaças complexas.
A Modelagem contribui para minimizar esses riscos. Ela funciona como um exercício estratégico de previsibilidade: mapeia como adversários reais pensariam, agiriam e explorariam vulnerabilidades.
Neste artigo, você vai entender o que é a Modelagem de Ameaças (Threat Modeling), para quem é indicada, como funciona, qual a diferença para o Pentest e muito mais.
O que é Modelagem de Ameaças (Threat Modeling)?
A Modelagem de Ameaças, em inglês Threat Modeling, é um processo de identificação de riscos em potencial para a segurança de uma aplicação.
De forma geral, na Modelagem de Ameaças olha-se para o que pode dar errado, de forma a mapear pontos de melhoria para reforçar os controles de segurança da aplicação.
Geralmente, esse processo é feito por meio de frameworks, como STRIDE e DREAD, que costumam incluir:
- Descrição do ativo a ser modelado;
- Suposições que podem ser verificadas ou contestadas futuramente, conforme o cenário se transforma;
- Potenciais ameaças;
- Ações que podem ser tomadas para mitigar cada ameaça;
- Formas de validar o modelo e as ameaças, e verificar o sucesso das ações tomadas.
Para quais casos a Modelagem de Ameaças (Threat Modeling) é indicada?
A Modelagem de Ameaças é indicada para situações em que é necessário relacionar arquitetura a risco real, como:
- Durante design e arquitetura de aplicações e APIs (shift-left);
- Antes do lançamento de serviços críticos;
- Revisões periódicas em ambientes que mudam rápido;
- Avaliação de risco de dados sensíveis.
Quais os benefícios da Modelagem de Ameaças (Threat Modeling)?
A Modelagem de Ameaças é uma prática recomendada para incluir nas práticas de segurança cibernética de uma organização.
Isso porque ela traz benefícios como:
1. Análise eficaz de risco
É impossível se proteger de ameaças desconhecidas. O Threat Modeling identifica e mapeia possíveis riscos que podem afetar a aplicação, permitindo que o time interno aja de forma mais eficaz e direcionada para conter as ameaças.
2. Maior visibilidade sobre os riscos
Como mencionamos, a Modelagem de Ameaças traz uma visão mais ampla e clara sobre os riscos cibernéticos, o que permite direcionar melhor os investimentos e esforços internos.
3. Melhora da postura de segurança
Com o resultado do Threat Modeling (lista de riscos em potencial), a organização consegue iniciar a remediação das vulnerabilidades e gerenciar as ameaças, reduzindo as chances de ataques.
Como funciona a Modelagem de Ameaças?
Os diferentes frameworks propõem diferentes abordagens para a Modelagem de Ameaças.

Porém, de forma geral, podemos listar as seguintes etapas:
1. Identificação
Mapear os ativos, pontos de entrada, atores, use cases e níveis de confiança.
2. Análise
Verificar os possíveis riscos e cenários de ataque que ameaçam a aplicação, por meio de um framework (como STRIDE e DREAD).
3. Priorização
Classificar o nível da ameaça segundo o CVSS, conforme a gravidade e impacto.
4. Correção
Corrigir as ameaças encontradas no processo e otimizar (ou implementar) os controles de segurança.
5. Verificação
Analisar se as correções e controles de segurança aplicados na etapa anterior foram eficientes, e atualizar o modelo de acordo com as mudanças.
Qual a diferença da Modelagem de Ameaças para o Pentest?
Tanto a Modelagem de Ameaças quanto o Pentest estão no guarda-chuva da segurança ofensiva e gestão de riscos, mas servem propósitos diferentes e se complementam.
- Modelagem de Ameaças
Seu objetivo é mapear hipóteses de ataque e transformar arquitetura/fluxos de dados em riscos priorizados e requisitos de mitigação (quem pode atacar, por onde esse atacante poderia entrar e quais seriam as consequências).
- Pentest
O objetivo é procurar e explorar vulnerabilidades técnicas reais em sistemas, demonstrando evidências técnicas (PoCs) de falhas que podem ser corrigidas. Ou seja, o foco é validar a presença e o impacto técnico de vulnerabilidades.
Modelagem de Ameaças (Threat Modeling) com a Vantico
Se você busca um fornecedor de qualidade e confiança para a Modelagem de Ameaças, a Vantico é a opção certa. Oferecemos:
- Mapeamento completo, desde a identificação de ativos, fluxos de dados e superfícies de ataque.
- Priorização por impacto, com base no risco real para o negócio.
- Desenvolvimento seguro, com entrega de recomendações práticas.
- Alinhamento a compliance e boas práticas de mercado.
- Uso de metodologias validadas como STRIDE, DREAD e OWASP.
Com a Vantico, você identifica riscos antes que se tornarem problemas e toma decisões técnicas mais seguras, com menos retrabalho e mais controle.
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[H2] FAQ: Perguntas frequentes sobre Modelagem de Ameaças (Threat Modeling)
- O que é Modelagem de Ameaças e qual é seu objetivo?
Modelagem de Ameaças é um processo que identifica, analisa e prioriza potenciais riscos a ativos críticos.
Seu objetivo é antecipar como adversários podem explorar falhas para comprometer dados, serviços ou reputação, e, então, definir controles e estratégias que mitigam ou eliminam esses riscos antes que se tornem incidentes reais.
- Quando e com que frequência devemos realizar Modelagem de Ameaças?
O ideal é que a Modelagem de Ameaças seja feita: durante o planejamento ou arquitetura de novos sistemas/funcionalidades; antes do ambiente entrar em produção; quando houver mudanças significativas na infraestrutura; e sempre que detectar um novo tipo de ameaça no cenário externo.
Quanto à frequência, para sistemas críticos, o ideal é uma revisão anual ou a cada grande lançamento; e, para aplicações menos críticas, revisões duas vezes no ano ou a cada mudança significativa.
- Quais as vantagens de escolher a Vantico como fornecedora de Modelagem de Ameaças?
A Vantico combina experiência prática em segurança ofensiva com uma metodologia flexível, adaptada ao nível de maturidade de cada empresa. Utilizamos frameworks reconhecidos (STRIDE e DREAD) para gerar insights acionáveis, priorizar riscos e propor mitigações eficazes.
Além disso, entregamos resultados claros, com recomendações práticas, garantindo que a modelagem se transforme em ações reais.
- Quais frameworks e metodologias são recomendados?
As mais utilizadas são STRIDE, DREAD, PASTA e MITRE ATT&CK.