Os aplicativos de celular chegaram para ficar. Com a pandemia e o aumento constante de aparelhos móveis, eles trazem praticidade, conforto e rapidez para quem os utiliza.
Mas assim como outras plataformas, os aplicativos mobile – especialmente de iOS e Android – também podem ser alvos de ciberataques, nos quais os criminosos se aproveitam de brechas de segurança para acessar o sistema, mirando principalmente no roubo de dados.
Em 2021, por exemplo, a Cyber News publicou uma reportagem divulgando que 14 dos principais apps para Android, que acumulavam mais de 140 milhões de downloads, continham problemas de configuração e, consequentemente, estavam sujeitos a ataques de hackers que poderiam facilmente ter acesso à sua base de dados.
Além disso, outro levantamento indicou que 2/3 dos apps não são aprovados nem em testes iniciais que seguem os parâmetros da OWASP (Projeto Aberto de Segurança em Aplicações Web)!
A partir disso, podemos observar como a falta de segurança representa uma ameaça real para essas aplicações e a integridade das informações sensíveis de seus usuários.
Mobile Pentest
O mobile pentest é o segmento dos testes de intrusão voltado especificamente para esses casos. Eles analisam não apenas as aplicações, mas também os servidores em que estão hospedados e as APIs às quais estão conectados. Podem ser utilizadas técnicas manuais ou automatizadas, mas ambas são usadas para identificar as vulnerabilidades presentes.
Existem três tipos de aplicativo:
- Nativo – são aqueles feitos especificamente para dispositivos móveis, geralmente criados especificamente para uma plataforma (como Android ou Apple).
- Híbrido – são aqueles que misturam duas plataformas: iOS e Android.
- PWA (progressive web apps): o app está disponível na web para ser baixado no dispositivo do usuário.
Algumas das principais ameaças a que podem ser encontradas nos apps são:
– Armazenamento de dados: em alguns casos, os criminosos conseguem roubar dados de usuários ou, até mesmo, acessar dados do próprio dispositivo. O analista de segurança irá analisar como esses dados são armazenados, processados e transmitidos.
– Criptografia insuficiente: quando a criptografia não é bem desenvolvida, o que pode ser causado por diversos fatores, é mais fácil para o intruso ter acesso a informações sensíveis.
– Engenharia reversa: os hackers buscam entender como o app funciona para encontrar e explorar suas fraquezas.
– Comunicação de rede: quando o usuário está utilizando uma rede pública, por exemplo, isso pode torná-lo suscetível. O profissional analisa o comportamento do app nessas situações.
-Entrada de dados insegura: quando as entradas não são limpas, o que, infelizmente, é bastante comum e causa grande prejuízo para as empresas.
Como funciona o Mobile Pentest
O fluxo do mobile pentest funciona da seguinte maneira:
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Conhecendo a plataforma
Primeiro, o profissional precisa reunir informações essenciais sobre o produto, como conhecer mais sobre a arquitetura e design do app.
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Análise e avaliação
Depois disso, são analisados os momentos antes e depois da sua instalação.
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Exploração
O terceiro passo é de exploração. Ou seja, ocorrerão simulações de ataques reais com as informações disponíveis até o momento para encontrar as suas fraquezas.
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Relatório
Por fim, é feito o relatório do teste de intrusão e disponibilizado para o cliente. Lembrando que, na Vantico, os relatórios são acessíveis para o cliente através de nossa plataforma, e atualizados em tempo real, conforme atualizados pelos pentesters.
Isso oferece mais autonomia e agilidade para todo o processo, fazendo com que o responsável e a equipe tenham acesso ao máximo de detalhes possíveis, para que possam se adequar o mais rápido possível. Para saber mais, clique aqui.
Essas técnicas são essenciais para garantir a segurança do usuário e de seus dados, além de trazer maior garantia para a empresa de que sua plataforma está em segurança, protegida contra sequestros, vazamentos ou roubos de itens digitais.
Fale com a Vantico e saiba mais.