A engenharia social é uma das táticas mais utilizadas por cibercriminosos para acessar informações confidenciais e comprometer a segurança digital. Diferentemente de ataques técnicos que dependem de falhas em sistemas ou softwares, a engenharia social se baseia em manipular o comportamento humano para enganar as vítimas e obter dados sensíveis. Por mais que pareça uma abordagem mais simples, cada vez mais surgem métodos que burlam sistemas de sistemas de segurança através deste tipo de ataque.
O que é engenharia social?
A engenharia social é um tipo de ataque que atua diretamente com as pessoas ligadas aos sistemas. É uma prática de manipulação psicológica para induzir uma pessoa a realizar uma ação específica que favoreça o criminoso, como fornecer dados pessoais, clicar em links maliciosos ou instalar softwares prejudiciais. Esse tipo de ataque foca no erro humano e explora a confiança, a curiosidade ou a urgência para levar a vítima a tomar decisões precipitadas.
Os ataques de engenharia social podem ocorrer de várias formas, como e-mails fraudulentos, telefonemas ou até interações pessoais. Por exemplo, um golpista pode enviar um e-mail que parece legítimo, alegando que é necessário atualizar informações bancárias ou realizar uma ação urgente para evitar a perda de um serviço. Quando a vítima clica no link ou fornece suas informações, os invasores ganham acesso a dados valiosos.
Embora a engenharia social tenha sido reconhecida pela primeira vez em 1894, quando o industrial J.C. Van Marken sugeriu que poderia ser usada para resolver problemas sociais, hoje em dia ela é uma das ameaças cibernéticas mais comuns e perigosas. Ataques de engenharia social, como phishing, spear phishing e smishing, se espalham rapidamente pela internet e podem ser difíceis de detectar.
Tipos de ataques mais comuns
Os ataques de engenharia social são golpes que exploram a confiança, a curiosidade ou a pressa das vítimas, sendo realizados por diferentes meios, como e-mails, mensagens de texto, telefonemas ou até mesmo fisicamente. Os principais métodos utilizados são:
Como evitar ataques de engenharia social?
Embora os ataques de engenharia social sejam sofisticados e frequentemente difíceis de detectar, existem várias medidas que indivíduos e empresas podem adotar para se proteger.
1. Educação e Conscientização
A primeira linha de defesa contra a engenharia social é a conscientização. Os usuários dentro da empresa precisam ser treinados para reconhecer sinais de alerta de phishing e outros tipos de ataques. Programas de educação contínua, testes de segurança e simulações de ataques podem ajudar a aumentar a vigilância e reduzir a probabilidade de sucesso desses golpes.
2. Políticas de Segurança no Local de Trabalho
Todos os funcionários, não apenas a equipe de TI, devem ser incentivados a reportar atividades suspeitas. Ter políticas de segurança claras, procedimentos para responder a incidentes e planos de ação para situações de emergência pode ajudar a minimizar danos.
3. Autenticação de Dois Fatores
A autenticação de dois fatores (2FA) é uma das formas mais eficazes de proteger contas contra ataques. Mesmo que um criminoso consiga obter suas credenciais de login, ele ainda precisará de um segundo fator (como um código enviado para o celular) para acessar a conta. Implementar 2FA em todas as contas sensíveis, pode dificultar o sucesso de ataques de engenharia social.
4. Uso de Ferramentas de Cibersegurança
Ferramentas de segurança, como antivírus e firewalls, são essenciais para proteger contra malwares e outros ataques. Além disso, o uso de programas de monitoramento de endpoints pode ajudar a identificar atividades suspeitas em tempo real e bloquear ameaças antes que causem danos.
5. Verificação de Links e Solicitações
Antes de clicar em links ou fornecer informações pessoais, sempre verifique a autenticidade do remetente ou da fonte. Evite clicar em links em e-mails desconhecidos e sempre digite diretamente o endereço da empresa ou serviço no navegador. Verificar a URL do site e garantir que a página seja segura (com HTTPS) é uma prática importante.
Prevenção e remediação de ataques de engenharia social: simulação de phishing
A simulação de phishing é uma técnica usada para testar o nível de proteção de uma empresa contra ataques de engenharia social. Este método envolve o envio de e-mails fraudulentos, semelhantes aos usados por criminosos, para a equipe, a fim de avaliar o número de cliques e dados sensíveis que seriam comprometidos em um ataque real.
Os resultados ajudam a empresa a identificar vulnerabilidades e tomar medidas preventivas para proteger seus funcionários e dados. Essa simulação é uma forma rápida e eficaz de medir o impacto potencial do phishing na organização.
A simulação de phishing da Vantico atua como um Spearphishing, sendo uma ferramenta feita para identificar e prevenir ataques de engenharia social de forma ágil e eficaz, passando por etapas de:
Reconhecimento, para coleta de informações a fim de tornar a simulação mais realista possível.
Criação do cenário, que é o desenvolvimento de potenciais casos de phishing considerando permissões e contextos de diferentes departamentos.
Envio de Phishing, com os cenários definidos, os e-mails de phishing são enviados aos alvos identificados. O objetivo é testar a reação da equipe e avaliar onde estão as vulnerabilidades.
Análise dos resultados, na qual a Vantico oferece uma plataforma automatizada que exibe os resultados em tempo real, como quantas pessoas abriram, clicaram ou forneceram informações pessoais.
Resultados acessíveis, por fim, são disponibilizados os relatórios estão na plataforma, com detalhes sobre quem interagiu com os e-mails e forneceu dados confidenciais. As informações são atualizadas automaticamente, permitindo que a empresa monitore constantemente o engajamento com a campanha.
A engenharia social continua sendo uma das ameaças cibernéticas mais comuns e perigosas, explorando as fraquezas humanas em vez de falhas técnicas. Você tem a chance de afastar este tipo de risco da sua empresa.
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