A exploração de vulnerabilidades em violações tem se tornando um assunto constante.
Neste contexto, o principal desafio das empresas é entender quais vulnerabilidades demandam uma atenção e correção mais urgente, por possuírem o potencial de causar maiores estragos quando exploradas.
É aí que entra a Priorização de Vulnerabilidades.
O que é Priorização de Vulnerabilidades?
O nome “Priorização de Vulnerabilidades” já é um indicativo do que este padrão faz pela estratégia de segurança cibernética: classifica as vulnerabilidades com base no impacto dentro da empresa, identificando quais precisam ser estudadas e mitigadas primeiro.
Criando uma estratégia eficiente de priorização, além de ser possível elencar tais prioridades e agir com mais eficácia, também é possível alocar recursos e esforços para os riscos mais críticos.
A Priorização de Vulnerabilidades funcionará de forma eficiente quando a empresa for capaz de entender como cada uma delas funciona: algumas têm um potencial maior e demandam mais esforços, outras são resolvidas de forma mais fácil.
Principais pontos da Priorização de Vulnerabilidades
Uma das principais formas de garantir a eficácia da Priorização de Vulnerabilidades é entender em quais pontos os recursos devem ser destinados, ou seja, quais os pontos mais críticos.
Ao localizar os pontos críticos, torna-se mais fácil e eficiente usar de esforços de mitigação e prevenção contra possíveis violações de sistema.
Logo, para estabelecer o padrão de Priorização de Vulnerabilidades é preciso entender seus principais pontos de atuação.
- Gravidade
O ponto de gravidade é o responsável por avaliar o impacto potencial de uma vulnerabilidade usando sistemas de pontuação, como o CVSS.
É importante realizar essas avaliações de forma frequente e, conforme cada resultado, alocar mais recursos para as vulnerabilidades mais graves.
Os três principais fatores analisados são:
- O dano potencial, relacionado ao impacto que essa vulnerabilidade pode gerar na empresa, como perda de dados sensíveis ou prejuízos operacionais.
- A exposição de dados, ou seja, entender quais informações confidenciais se tornam alvo das ameaças.
- A facilidade de exploração ou o quanto essa vulnerabilidade fica exposta a ameaças externas e internas.
- Explorabilidade
Mede a facilidade com que uma vulnerabilidade pode ser explorada, com o uso de ferramentas de identificação e recursos como o catálogo KEV da CISA para identificar ameaças ativamente exploradas e avaliar a disponibilidade de patches.
Os três principais fatores analisados são:
- A disponibilidade de exploits, ou seja, se são conhecidos e acessíveis para a vulnerabilidade.
- A facilidade de exploração, ou seja, o quão simples é para um invasor explorar a vulnerabilidade.
- A exposição do sistema à internet, o quanto isso pode facilitar a exploração da vulnerabilidade.
- Contexto Empresarial
No contexto empresarial o principal ponto avaliado é a importância da vulnerabilidade para o ambiente específico da empresa.
Os três principais fatores analisados são:
- A criticidade de ativos, como são afetados e quais os servidores com dados sensíveis.
- O impacto comercial, ou seja, como essa vulnerabilidade atinge funções comerciais como reputação e conformidade.
- A manipulação de dados sensíveis, como os sistemas envolvidos lidam com dados sensíveis e o impacto na privacidade e conformidade.
- Controles
Aqui, avalia-se as medidas de segurança já existentes que podem mitigar o impacto da vulnerabilidade, com base na eficácia dos controles e na resiliência geral do sistema.
Os três principais fatores analisados são:
- O controle de mitigação, medindo a eficácia das medidas de segurança já implementadas.
- Os controles de compensação, com medidas alternativas para reduzir o risco até que uma solução definitiva seja aplicada.
- A resiliência do sistema, logo, a capacidade do sistema de limitar danos em caso de exploração da vulnerabilidade.
Priorizar vulnerabilidades envolve avaliar gravidade, explorabilidade, contexto e controles compensatórios. Uma abordagem sistemática ajuda as empresas a alocar recursos de forma eficaz, reduzir riscos e melhorar a segurança cibernética.
O que priorizar na correção de vulnerabilidades?
Conforme abordado, na Priorização de Vulnerabilidades é essencial analisar dados que vão além de uma simples exploração.
Após avaliar os ativos da empresa conforme os quatro pontos citados, existem alguns outros índices que ajudam a definir quais as vulnerabilidades que terão prioridade no processo de correção e mitigação.
Principais métricas para avaliar as vulnerabilidades:
- CVSS (Common Vulnerability Scoring System): a pontuação CVSS considera fatores como impacto e complexidade de exploração.
- EPSS (Exploit Prediction Scoring System): este tipo de avaliação prevê a probabilidade de uma vulnerabilidade ser explorada.
- OWASP Risk Rating Calculator: é um cálculo que analisa a probabilidade e o impacto, cujo resultado representa o risco geral de uma vulnerabilidade.
Uma das formas de compreender qual vulnerabilidade precisa de mais esforços e recursos, existem também perguntas que ajudam a compreender os níveis de risco, como
- O dispositivo ou aplicativo está conectado à internet?
- O dispositivo ou aplicativo é controlado por um usuário e suscetível a phishing?
- A vulnerabilidade pode ser explorada remotamente?
- A vulnerabilidade é automatizável?
- Existem medidas de mitigação para a vulnerabilidade?
Para priorizar vulnerabilidades de forma eficaz, é necessário adotar uma abordagem abrangente que considere evidências de exploração, contexto ambiental e fatores de risco adicionais.
A priorização eficaz tem sido crucial para mitigar riscos de segurança cibernética, como demonstrado no setor financeiro, onde a Priorização de Vulnerabilidades em sistemas críticos evita interrupções e violações de dados.
Estabelecer uma Priorização de Vulnerabilidades eficiente torna-se ainda mais fácil com a aplicação do pentest.
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